‘Tinha 22 anos, mas parecia ter 40 por causa de clareamento de pele’

‘Tinha 22 anos, mas parecia ter 40 por causa de clareamento de pele’

A discriminação racial mais forte contra tons de pele negros mais escuros – o chamado colorismo – faz prosperar um mercado bilionário de produtos de clareamento de pele em países da África.

Alguns produtos foram, inclusive, banidos em vários países, porque contêm mercúrio, uma substância tóxica. Mesmo assim, muitos são vendidos informalmente, como a BBC observou em mercados de Nairóbi, no Quênia.

O podcast The Comb, da BBC África, conversou com a nigeriana Ellen, uma mulher de 30 anos que passou anos usando produtos do tipo para tirar manchas e tratar a acne – e notou que, com a pele mais clara, passou a receber mais elogios nas redes sociais.

Mas também notou que sua pele envelheceu. “Eu tinha 22 anos, mas parecia ter 40”, contou ela à BBC. Os efeitos colaterais que vivenciava ao tentar parar de usar os cremes a fizeram sentir que “estava presa à minha própria pele”.

Ellen relatou sua jornada de aceitação de seu tom de pele – e também como se recuperou dos danos do clareamento.

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