Ausência da Guarda Civil Municipal durante execução de delator do PCC será investigada

Ausência da Guarda Civil Municipal durante execução de delator do PCC será investigada


Segundo o comando da GCM, os agentes estavam atendendo outra ocorrência no aeroporto, o que agora é investigado como uma possível distração planejada

DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO CONTEÚDOO secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, anuncia em coletiva de imprensa realizada na sede da Secretaria Segurança Pública, região central da capital paulista, nesta segunda-feira (11), a criação de uma força-tarefa para apurar a morte do empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach
O secretário de Segurança Pùblica de São Paulo, Guilherme Derrite, anuncia força-tarefa para investigar a morte de Antonio Vinicius Lopes Gritzbach

O assassinato de Antonio Vinicius Lopes Gritzbach no Aeroporto Internacional de Guarulhos trouxe à tona preocupações sobre a segurança pública e a influência do crime organizado no Brasil. O crime ocorreu durante um tiroteio que também resultou na morte de um motorista de aplicativo e deixou outras duas pessoas feridas. No momento do ataque, a ausência de agentes da Guarda Civil Metropolitana de Guarulhos no local, apesar de um micro-ônibus da corporação estar estacionado nas proximidades, levantou suspeitas. Segundo o comando da Guarda Civil, os agentes estavam atendendo outra ocorrência no aeroporto, o que agora é investigado como uma possível distração planejada.

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A morte de Gritzbach, que era delator do PCC (Primeiro Comando da Capital) e também havia denunciado corrupção entre policiais civis, expõe a fragilidade da segurança no aeroporto e levanta suspeita sobre uma possível conivência de forças policiais com o crime organizado. O empresário tinha escolta de policiais militares, que não estavam presentes no momento do crime devido a problemas mecânicos no veículo.  Em resposta ao incidente, o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, destacou a necessidade de uma legislação mais rigorosa, sugerindo classificar membros de facções criminosas como terroristas.

*Com informações de David de Tarso

 





Fonte: Jovem Pan

Brasil