Segundo o comando da GCM, os agentes estavam atendendo outra ocorrência no aeroporto, o que agora é investigado como uma possível distração planejada
O assassinato de Antonio Vinicius Lopes Gritzbach no Aeroporto Internacional de Guarulhos trouxe à tona preocupações sobre a segurança pública e a influência do crime organizado no Brasil. O crime ocorreu durante um tiroteio que também resultou na morte de um motorista de aplicativo e deixou outras duas pessoas feridas. No momento do ataque, a ausência de agentes da Guarda Civil Metropolitana de Guarulhos no local, apesar de um micro-ônibus da corporação estar estacionado nas proximidades, levantou suspeitas. Segundo o comando da Guarda Civil, os agentes estavam atendendo outra ocorrência no aeroporto, o que agora é investigado como uma possível distração planejada.
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A morte de Gritzbach, que era delator do PCC (Primeiro Comando da Capital) e também havia denunciado corrupção entre policiais civis, expõe a fragilidade da segurança no aeroporto e levanta suspeita sobre uma possível conivência de forças policiais com o crime organizado. O empresário tinha escolta de policiais militares, que não estavam presentes no momento do crime devido a problemas mecânicos no veículo. Em resposta ao incidente, o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, destacou a necessidade de uma legislação mais rigorosa, sugerindo classificar membros de facções criminosas como terroristas.
*Com informações de David de Tarso