Beacon, private banking para fundadores de startups, ganha sócia e se expande para a América Latina

Beacon, private banking para fundadores de startups, ganha sócia e se expande para a América Latina


A Beacon Founders, startup que se define como um private banking para fundadores de startups, está ganhando uma nova sócia e começando sua expansão para a América Latina para atrair mais empresas para o seu equity pool..

Vanessa Muglia, investidora-anjo e empreendedora (ela foi uma das cofundadores da Bhub), acaba de ser anunciada como sócia e “late founder”. Ela se junta a Igor Piquet e Ricardo Duarte, os dois fundadores da Beacon.

“Fui heavy user de todos os produtos que foram lançados e entendo o valor que está sendo oferecido para um público que é carente disso e tem 20 mil pratinhos para rodar”, diz Muglia, ao NeoFeed. Ela foi também uma das investidoras-anjos da Beacon.

Desde que foi fundada, a fintech recebeu recursos de 50 investidores-anjos (nomes como Paulo Veras, ex-99, Marcelo Lombardo, da Omie, e Sergio Furio, da Creditas), além de investidores institucionais como SaaSholic, Green Rock e AJL Par, de Tiago Lafer.

A nova sócia chega à Beacon para ajudar a fintech a captar o seu segundo equity pool, um fundo de investimento que conta com uma fatia das participações acionárias que os fundadores têm de suas empresas.

No primeiro equity pool, a Beacon reuniu 90 fundadores techs de 37 startups, como Warren, Omie, Conta Simples, Kovi, Musa, Logcomex, Rocket.Chat, Dolado, Cayena, Isa Lab, Sami, NG Cash, entre outras.

Agora, o plano é trazer startups de Argentina, Chile, Colômbia e México, que devem representar entre 30% e 40% do segundo fundo. O novo equity pool deve ter aproximadamente 30 startups. No fim de 2024, o plano da Beacon é ter R$ 150 milhões sob gestão.

“Os problemas que lidamos não são apenas brasileiros. E, basicamente, a nossa solução tem fit claro em outras geografias também”, diz Duarte.

Valorização

As participações que fazem parte do primeiro equity pool foram avaliadas em R$ 72 milhões. A valorização se dá quando acontece uma rodada nas empresas participantes do fundo – a regra é usar a marcação feita no aporte. Atualmente, esse equity pool está avaliado em R$ 85 milhões, alta de 18%.

Pelo menos quatro startups do primeiro equity pool receberam investimentos. Uma delas foi a Conta Simples, que teve uma rodada de R$ 200 milhões. Outras foram a Logcomex, que captou R$ 165 milhões com a Riverwood Capital e a NG Cash, que levantou R$ 65 milhões.

O aporte mais recente é o da Cayena, que captou R$ 300 milhões em aporte liderado pela Bicycle, fundo de venture capital de Marcelo Claure. “No total, 20 empresas fizeram alguma captação”, afirma Duarte. “Mas não houve nenhuma venda de participação.”

Para poder fazer parte do equity pool, a empresa precisa ter recebido aporte de uma gestora de venture capital – isso é importante pois é o valor marcado na rodada que precifica o valor que cada um tem no pool.

Outro critério é que nenhum fundador pode comprometer mais de 5% de sua participação. Antes, isso era limitado a US$ 500 mil. Agora, subiu para US$ 1 milhão.

A Beacon avançou também em sua área de serviços de private banking para os fundadores. O primeiro produto beta foi lançado e conta com 40 usuários. E, de acordo com Duarte, há uma lista de esperar para novos membros.





Fonte: Neofeed

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