Câmara dos Deputados aprova projeto que flexibiliza contratações públicas em caso de calamidade

Câmara dos Deputados aprova projeto que flexibiliza contratações públicas em caso de calamidade


Entre as medidas estão dispensas de licitação, redução pela metade dos prazos previstos para a apresentação de propostas e de lances, além da celebração de contratos verbais

A Câmara dos Deputados aprovou, de forma simbólica, projeto de lei que cria medidas excepcionais para a aquisição de bens e para a contratação de obras e de serviços, inclusive de engenharia, destinados ao enfrentamento dos impactos de calamidades públicas. O texto vai para a análise do Senado. Entre as medidas, estão dispensas de licitação, redução pela metade dos prazos previstos para a apresentação de propostas e de lances, prorrogação de contratos, celebração de contratos verbais e adoção de regime especial de registro de preços.

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Também há dispensa para a elaboração de estudos técnicos preliminares quando se tratar de aquisição e contratação de obras e serviços comuns e, além disso, há permissão para a apresentação simplificada de termo de referência, de anteprojeto ou de projeto básico.

Além disso, o projeto autoriza o Executivo a conceder subvenção econômica de R$ 2 bilhões, descontados os valores de subvenção já concedidos, em decorrência da vigência da Medida Provisória nº 1.216/2024, sob a forma de desconto sobre o valor do crédito, em parcela única, a mutuários que tiveram perdas materiais nas áreas afetadas pelos eventos climáticos ocorridos nos meses de abril e maio de 2024.

O valor é destinado ao Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).

O texto direciona, ainda, R$ 4,5 bilhões em aumento para o Fundo Garantidor de Operações (FGO), R$ 300 milhões ao Programa Emergencial de Acesso a Crédito Solidário para atendimento à Catástrofe Natural em Municípios do Rio Grande do Sul (Peac-FGI Crédito Solitário RS) e R$ 4,5 milhões para o Fundo Garantidor de Infraestrutura (FGI).

O projeto de lei é de autoria do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e do deputado Dionilso Marcon (PT-RS), com relatoria do deputado Bohn Gass (PT-RS). O texto é baseado em Medidas Provisórias que estão próximas de vencer.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Keller





Fonte: Jovem Pan

Política