Casos de racismo apresentam crescimento alarmante de 39% em um ano, diz CBF

Casos de racismo apresentam crescimento alarmante de 39% em um ano, diz CBF


Marcelo Carvalho, fundador do Observatório da Discriminação Racial, observou que o crescimento nas denúncias reflete uma maior conscientização da população sobre a questão raciais

Rodrigo Ferreira/CBFEdnaldo Rodrigues dá coletiva
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Ednaldo Rodrigues dá coletiva

O 10º Relatório da Discriminação Racial no Futebol, publicado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), revela um aumento alarmante de 39% nos casos de racismo em um ano. Em 2023, foram documentados 136 incidentes, um crescimento significativo em relação aos 98 registrados no ano anterior. Desde 2016, a tendência tem sido de alta contínua, com exceção de 2020, quando a pandemia impactou as atividades esportivas. Nos últimos dez anos, o total de casos saltou de 25 para 136, representando um aumento de 444%. Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, enfatizou a seriedade da situação e a urgência de implementar medidas eficazes para enfrentar o racismo no esporte. Marcelo Carvalho, fundador do Observatório da Discriminação Racial, observou que o crescimento nas denúncias reflete uma maior conscientização da população sobre a questão racial, o que é um passo positivo na luta contra a discriminação.

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O relatório também aponta que 104 dos incidentes ocorreram em estádios brasileiros, com o Rio Grande do Sul se destacando como o estado com mais ocorrências, seguido por São Paulo e Minas Gerais. Além do Brasil, outros países da América do Sul também registraram casos de discriminação racial, evidenciando que o problema não é exclusivo do futebol brasileiro. m resposta a essa situação, a CBF anunciou a renovação de sua parceria com o Observatório da Discriminação Racial no Futebol, estendendo o acordo até 2030. Essa colaboração visa fortalecer as ações de combate ao racismo e promover um ambiente mais inclusivo e respeitoso no esporte.

Publicado por Sarah Américo

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Atos racistas no futebol cresceram 39% em um ano





Fonte: Jovem Pan

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