Estrelas, Abel e saída da Crefisa: os planos de Leila caso seja reeleita presidente do Palmeiras

Estrelas, Abel e saída da Crefisa: os planos de Leila caso seja reeleita presidente do Palmeiras


Prioridade da presidente é renovar o contrato do técnico português, que termina no fim de 2025, por mais dois anos; mandatária também avisou que busca novo patrocínio

Reprodução/Instagram/@leilapereiraLeila Pereira
Ciclo da presidente pode estar chegando ao fim, junto com o patrocínio da sua marca

Favorita a ganhar as eleições presidenciais do Palmeiras, Leila Pereira ainda não foi reeleita, mas já pensa no que fará caso siga no cargo mais importante do clube pelos próximos três anos. Sua prioridade é renovar o contrato de Abel Ferreira, que termina no fim de 2025, por mais dois anos, encerrando-se, assim, junto com o novo mandato da mandatária, caso ela vença o pleito.

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“Concretamente, o Abel tem compromisso com o Palmeiras até dezembro de 2025. Se você me perguntar: Leila, qual seu desejo? Vou te dizer que, se for reeleita, gostaria muito que nosso treinador ficasse conosco até dezembro de 2027”, declarou a presidente em evento em que lançou sua candidatura para buscar a reeleição no Palmeiras e apresentou a sua chapa, composta pelos vices Maria Tereza Bellangero (primeira vice-presidente), Paulo Buosi, Everaldo Coelho e Márcio Martin.

Neymar? Gabigol? Leila rejeita superestrelas

Embora tenha havido modificações na postura da diretoria quanto à busca por reforços, mais agressiva e capaz de trazer “medalhões”, como Felipe Anderson, não está nos planos da dirigente contratar superestrelas e atletas de grande impacto midiático. “Se vocês me ajudarem a pagar o Neymar, eu penso nisso, sabe?”, brincou, em resposta a um jornalista que citou o nome do astro do Al-Hilal, ainda em recuperação de lesão no joelho.

Gabigol, com quem o Palmeiras negociou por semanas, também não está mais nos planos da diretoria. Ao menos publicamente, a posição de Leila é de que a força do Palmeiras está no conjunto e de que ela seguirá, caso continue na presidência, administrando o clube como faz com suas empresas: de forma pragmática e racional.

“Enquanto eu for presidente do Palmeiras, esquece esse negócio: ‘Vamos trazer um nome de peso’. Não existe nome de peso”, garantiu a empresária. “Não vou fazer loucuras. A presidente Leila Pereira nunca fez e nunca fará. Eu nunca fiz nos meus negócios, ainda mais administrando um bem que não é meu”.

“O Palmeiras é bicampeão brasileiro, estamos lutando pelo tricampeonato, conquistamos todos os títulos com nosso elenco. Ele é forte, confio no nosso conjunto. Não existe uma pessoa para resolver”, acrescentou a dirigente. “Somos tão vitoriosos pelo conjunto. Como diz o Abel todos somos um. Nós trabalhamos em conjunto. O torcedor pode ter certeza que não vem nenhum nome desses famosos, essas grandes estrelas que jogam por nome”.

Fim de uma era?

Leila fez a indicação de que suas empresas, a Crefisa e FAM, vão deixar de patrocinar o clube depois de uma década. As duas tem contrato de exclusividade para estampar a camisa do time masculino até o fim deste ano. “Vou te falar uma coisa: pode ser que a Crefisa saia da camisa do Palmeiras, mas o Palmeiras jamais vai sair da vida da presidente da Crefisa”, afirmou a dirigente. “Acho que tudo tem um ciclo na vida, nós fizemos muitos pelo Palmeiras, e o Palmeiras fez muito pelas minhas empresas”.

Com a Crefisa e a FAM, o Palmeiras chegou a ter o maior patrocínio do País, mas os valores ficaram defasados e os rivais passaram a ter camisas mais valiosas, sobretudo depois que as casas de apostas, chamadas de bets, dominaram o mercado. O atual acordo rende R$ 81 milhões fixos por temporada ao Palmeiras – pode alcançar R$ 120 milhões em caso de metas atingidas por títulos conquistados.

Segundo a mandatária, em dez dias, deve haver novidades quanto a um acordo de patrocínio. “Estamos ouvindo o mercado. Daqui uns 10 dias isso vai estar resolvido com relação a valores. Mas eu vou adiantar para vocês, eu acho saudável que tenham-se outros parceiros”, falou.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Keller





Fonte: Jovem Pan

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