FAB prevê 1º relatório do acidente em Vinhedo em um mês

FAB prevê 1º relatório do acidente em Vinhedo em um mês


Gravador de voz da cabine do avião e o gravador de dados de voo foram encaminhados ao Laboratório de Leitura e Análise de Dados de Gravadores de Voo em Brasília no último sábado (10)

BRUNO ESCOLASTICO/E.FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDOSP - AVIÃO/QUEDA/VINHEDO/IDENTIFICAÇÃO/CORPOS/IML - GERAL - Os três primeiros corpos das 61 vítimas do acidente com o avião da Voepass ocorrido na sexta-feira, 9, em Vinhedo (SP) já foram retirados do local da queda pelos agentes das forças de segurança de São Paulo e encaminhados para o Instituto Médico Legal Central de São Paulo. O IML Central, no bairro de Cerqueira Cesar (região central), está fechado para um trabalho exclusivo às vítimas do acidente, segundo informou o instituto. As demais ocorrências da capital serão distribuídas para outras unidades do IML.
Acidente resultou na morte de 62 pessoas; corpos já estão no IML de São Paulo
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), já começou a extrair e transcrever os áudios e dados das caixas-pretas do ATR-72-500 da Voepass que caiu nesta sexta-feira, 9, em Vinhedo, no interior paulista. O desastre deixou 62 mortos. O órgão estima que em um mês divulgará os primeiros resultados da investigação sobre o maior acidente aéreo em solo brasileiro em 17 anos.
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O gravador de voz da cabine do avião (Cockpit Voice Recorder) e o gravador de dados de voo (Flight Data Recorder) foram encaminhados ao Laboratório de Leitura e Análise de Dados de Gravadores de Voo em Brasília na manhã deste sábado, 10. Segundo o Cenipa, os trabalhos de extração dos dados vão seguir de forma ininterrupta.

O próximo passo será a análise dos dados extraídos, quando as equipes vão se debruçar sobre as atividades do voo, o “ambiente operacional e os fatores humanos”. A Cenipa ainda vai fazer um estudo pormenorizado de componentes, equipamentos, sistemas e infraestrutura do avião que caiu nesta sexta-feira (9). Os relatórios finais do Cenipa costumam levar em média dois anos e sete meses para serem divulgados.

As equipes de resgate finalizaram na tarde deste sábado (10), a remoção das 62 vítimas do acidente. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico-Legal de São Paulo para a identificação e liberação às famílias.

Especialistas em segurança de voo suspeitam que a formação de gelo nas asas do avião teria levado a aeronave a estolar – perder a sustentação e entrar em queda livre, uma situação que é chamada de parafuso chato. A Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica emitiu um alerta com previsão de formação de gelo severo na região em que o avião da Voepass caiu.

A Voepass diz que a aeronave estava em boa condição e havia passado por manutenção. O modelo é considerado seguro.

A análise das caixas-pretas deve esclarecer principalmente a dinâmica dos últimos minutos do voo 2283. Também pode indicar se teria havido, ou não, alguma comunicação de emergência por parte da aeronave da Voepass. O Cenipa, afirmou que não foi registrado informe, entre os órgãos de controle, sobre problemas durante o voo.

*Com informações do Estadão Conteúdo

publicado por Tamyres Sbrile





Fonte: Jovem Pan

Brasil