Gilmar Mendes prorroga comissão sobre Lei do Marco Temporal até fevereiro

Gilmar Mendes prorroga comissão sobre Lei do Marco Temporal até fevereiro


Prorrogação se justifica pela ‘complexidade’ das questões que estão sendo discutidas

Carlos Moura/SCO/STF. – 27/09/2023Indígenas acompanham julgamento do marco temporal no STF
Sessão plenária do STF. 27/09/2023
Sessão plenária do STF.

Indígenas acompanham o julgamento do marco temporal,

a questão é objeto do Recurso Extraordinário (RE) 1017365, com repercussão geral (Tema 1.031).

O ministro Gilmar Mendes, integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu estender até 28 de fevereiro a atuação da comissão que busca um consenso sobre a Lei do Marco Temporal. Essa prorrogação se justifica pela “complexidade” das questões que estão sendo discutidas. Inicialmente, a última audiência estava agendada para o final de dezembro, mas não havia sessões programadas para a votação da proposta final. As audiências restantes deste ano, que ocorrerão nos dias 16 e 18 de dezembro, terão um caráter temático. Nesses encontros, haverá apresentações de antropólogos e representantes de comunidades indígenas, que trarão suas perspectivas sobre o tema. Essa abordagem visa enriquecer o debate e proporcionar uma visão mais ampla sobre as implicações da legislação.

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Gilmar Mendes destacou que, após a realização de dez audiências, os trabalhos da comissão têm avançado, com discussões aprofundadas e contribuições significativas de especialistas na área. O foco principal da comissão é elaborar um anteprojeto de lei que substitua a atual Lei do Marco Temporal, a qual foi considerada inconstitucional pelo STF. A tese do marco temporal, que está em debate, defende que os povos indígenas teriam direito à demarcação das terras que ocupavam na data em que a Constituição foi promulgada, em 1988.

Publicado por Sarah Paula

*Reportagem produzida com auxílio de IA





Fonte: Jovem Pan

Política