Homens armados matam 23 passageiros retirados de veículos em ataque no Paquistão

Homens armados matam 23 passageiros retirados de veículos em ataque no Paquistão


Ataque ocorreu horas depois que o grupo separatista Exército de Libertação Baluch alertou as pessoas para ficarem longe das rodovias

BANARAS KHAN / AFPParentes carregam o corpo de uma vítima, que morreu em um tiroteio entre militantes separatistas, para um hospital em Quetta em 26 de agosto de 2024. Militantes separatistas mataram pelo menos 39 pessoas em ataques
Os separatistas no Baluchistão frequentemente matam trabalhadores e outras pessoas da região oriental do Punjab, como parte de uma campanha para forçá-los a deixar a província, que há anos sofre uma insurgência

Homens armados mataram 23 passageiros a tiros após retirá-los de ônibus, veículos e caminhões em um dos ataques mais letais no sudoeste do Paquistão, segundo informações da polícia e autoridades locais nesta segunda-feira (26). Os assassinatos ocorreram durante a noite em Musakhail, um distrito na província de Baluchistão. Antes de fugir do local, os responsáveis pelo ataque queimaram pelo menos dez veículos. O presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari, e o ministro do Interior, Mohsin Naqvi, em declarações separadas, chamaram o ataque de “bárbaro” e disseram que os responsáveis não escaparão da justiça.

cta_logo_jp

Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

O ataque ocorreu horas depois que o grupo separatista Exército de Libertação Baluch alertou as pessoas para ficarem longe das rodovias. Apesar do alerta, nenhum grupo reivindicou responsabilidade pelo atentado. Os separatistas no Baluchistão frequentemente matam trabalhadores e outras pessoas da região oriental do Punjab, como parte de uma campanha para forçá-los a deixar a província, que há anos sofre uma insurgência. A maioria das mortes anteriores foram atribuídas ao grupo e outros que exigem independência do governo central em Islamabad. Militantes islâmicos também têm presença na província.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

Mundo