Iphan aprova tombamento do Complexo do Ibirapuera em São Paulo

Iphan aprova tombamento do Complexo do Ibirapuera em São Paulo


Reconhecimento de patrimônio cultural brasileiro assegura que as áreas do local não poderão ser destruídas, demolidas ou danificadas; reformas e modernizações estão permitidas, desde que previamente aprovadas

ANDRÉ LESSA/ESTADÃO CONTEÚDOVista parcial do conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães do qual faz parte o Ginásio do Ibirapuera
Tombamento abrange o Ginásio Poliesportivo Pinheiro, o Conjunto Aquático Caio Pompeu de Toledo, o Estádio Ícaro de Castro Melo e o Ginásio Geraldo José de Almeida

O Complexo do Ibirapuera, situado na zona sul de São Paulo, recebeu o reconhecimento oficial como patrimônio cultural brasileiro pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Este reconhecimento, que culmina no tombamento definitivo do local, assegura que as áreas do complexo não poderão ser destruídas, demolidas ou danificadas. No entanto, o Iphan permite que reformas e modernizações sejam realizadas, desde que previamente aprovadas. O processo de tombamento teve início em 2020. Em 2021, o complexo foi tombado de forma emergencial para evitar possíveis danos.

A decisão de tombamento é amplamente celebrada por atletas e pelo instituto, que enfrentaram uma disputa com o Governo do Estado de São Paulo. Durante esse período, surgiram propostas de empresários e políticos para transformar o local em shopping centers, arenas multiuso, edifícios comerciais e locais para eventos automobilísticos. No entanto, essas propostas não avançaram, preservando assim a integridade do complexo. Flávia Brito do Nascimento, relatora do processo, enfatizou que o complexo possui valores arquitetônicos, sociais e afetivos, além de ser um palco importante para grandes eventos esportivos e shows.

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O tombamento abrange várias estruturas dentro do complexo, incluindo o Ginásio Poliesportivo Pinheiro, o Conjunto Aquático Caio Pompeu de Toledo, o Estádio Ícaro de Castro Melo e o Ginásio Geraldo José de Almeida. No entanto, algumas áreas, como o Palácio do Judô, a moradia dos atletas e as quadras externas de tênis, não foram incluídas no tombamento, pois não possuem o mesmo valor arquitetônico. Essa decisão garante a preservação de um espaço que é historicamente e culturalmente significativo para a cidade de São Paulo.

*Com informações de Anthony Wells

*Reportagem produzida com auxílio de IA





Fonte: Jovem Pan

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