Justiça determina operação total do Metrô de SP nos horários de pico em caso de greve

Justiça determina operação total do Metrô de SP nos horários de pico em caso de greve


Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo deve se reunir nesta terça-feira com representantes do governo estadual em audiência de conciliação

Victória Saça/Metrô SPCompostição da linha azul do metrô
Metrô, Tucuruvi, linha azul

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) determinou que os funcionários do Metrô de São Paulo devem garantir que o sistema opere com 100% da capacidade nos horários de pico, caso se concretize a greve prevista pela categoria para esta quarta-feira (22). Nos demais períodos, o efetivo mínimo deve ser de 50%, de acordo com decisão do desembargador Davi Furtado Meirelles. O magistrado definiu ainda a aplicação de multa diária de R$ 100 mil, tanto para o Sindicato dos Metroviários quanto para o Metrô, caso qualquer uma das partes dificulte a operação normal do transporte. Na decisão, ele argumentou que a empresa já tentou impedir o cumprimento de determinações da Justiça, “sob o argumento de insegurança na prestação de serviços de forma parcial, tentando com isso transferir a totalidade da responsabilidade para a entidade sindical profissional e trabalhadores”.

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Nesta terça-feira (21), o Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo deve se reunir com representantes do governo estadual em audiência de conciliação promovida pela Justiça do Trabalho. Na sequência, a partir das 18h30, os servidores decidirão em assembleia se mantêm ou cancelam a greve. A categoria está em campanha salarial e ainda não chegou a um acordo com o Metrô sobre o percentual de reajuste — a proposta inicial, de 2,77% (inflação medida pelo IPC-Fipe), foi recusada. Além do reajuste nos salários e benefícios, o sindicato pede que o governo efetive a contratação de 115 agentes de segurança aprovados no concurso de 2019 e reintegre oito funcionários demitidos na última paralisação.





Fonte: Jovem Pan

Brasil