Justiça Eleitoral suspende vídeo de Nikolas Ferreira contra Fuad Noman

Justiça Eleitoral suspende vídeo de Nikolas Ferreira contra Fuad Noman


Membro do PL abordou um livro do atual prefeito de BH e candidato à reeleição; além da remoção do material, o TRE-MG determinou que direitos de resposta sejam veiculados no próximo sábado

Pablo Valadares/Câmara dos DeputadosDeputado Nikolas Ferreira em discurso na Câmara dos Deputados
No material, Ferreira alegava que o livro “Cobiça” era de natureza pornográfica e insinuava que Noman pretendia expor crianças a conteúdos inadequados

A 331ª Zona do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais tomou a decisão de suspender um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira, do PL, que abordava um livro do prefeito Fuad Noman, candidato à reeleição pelo PSD. Além da remoção do material, a Justiça determinou que direitos de resposta sejam veiculados no próximo sábado. O juiz André Zocche, responsável pela decisão, argumentou que o conteúdo do vídeo continha desinformação que poderia prejudicar a imagem do candidato. No material, Ferreira alegava que o livro “Cobiça” era de natureza pornográfica e insinuava que Noman pretendia expor crianças a conteúdos inadequados.

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“E eu não tenho dúvidas que enquanto você está vendo isso, a pergunta que vem a nossa cabeça é: Qual o sentido disso? E eu te explico, basicamente é normalizar o anormal. Eles criam um ambiente para crianças e adolescentes terem contato com isso, mesmo que seja sem querer, para poder, de fato acabar com a Inocência dessa geração. E o que é acabar com a Inocência? É basicamente expor uma criança, um adolescente, a nudez, a pornografia ou até mesmo o satanismo” disse o deputado sobre o livro de Fuad.

A decisão judicial ressaltou que a obra “Cobiça” é uma ficção literária e que as afirmações foram distorcidas. Além da suspensão do vídeo, a Justiça também garantiu a Fuad Noman o direito de se manifestar sobre informações divulgadas na rádio Alvorada. Na emissora, foi afirmado que o prefeito havia sido condenado 28 vezes pela Justiça Eleitoral, uma afirmação que foi considerada imprecisa pelo juiz.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias





Fonte: Jovem Pan

Política