Líder opositora pede ao mundo que reconheça Urrutia como ‘presidente eleito’ da Venezuela

Líder opositora pede ao mundo que reconheça Urrutia como ‘presidente eleito’ da Venezuela


Corina reafirmou seu apelo às Forças Armadas Nacionais Bolivarianas e às diversas forças policiais para que ‘cumpram seu dever, que é defender a soberania popular’

Henry Chirinos/EFECARACAS (VENEZUELA), 25/07/2024.- Edmundo González Urrutia, candidato à presidência da Venezuela pela Plataforma Unitária (PUD), e a líder antichavista María Corina Machado
“Pedimos à comunidade internacional, e ratificamos hoje mais do que nunca, que proceda com o reconhecimento de Edmundo González Urrutia como presidente eleito”, declarou

A líder opositora María Corina Machado pediu nesta segunda-feira (9) à comunidade internacional que reconheça o candidato antichavista Edmundo González Urrutia como “presidente eleito” da Venezuela, apesar de o presidente do país, Nicolás Maduro, ter sido proclamado vencedor das eleições de 28 de julho pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). “Pedimos à comunidade internacional, e ratificamos hoje mais do que nunca, que proceda com o reconhecimento de Edmundo González Urrutia como presidente eleito”, declarou a ex-deputada, principal apoiadora do líder da Plataforma Unitária Democrática (PUD), o maior bloco de oposição ao governo Maduro.

Para ela, as “pressões” e a “coerção” denunciadas pelo ex-candidato durante sua viagem da Venezuela para a Espanha neste fim de semana, após um pedido de asilo e a concessão de salvo-conduto pelo governo, aumentam “a urgência de proceder” ao seu “reconhecimento”. Machado enfatizou que hoje “nenhum governo democrático reconheceu a fraude de Nicolás Maduro” e ressaltou que “a base do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), as Forças Armadas e a polícia”, assim como os países “aliados ao regime”, sabem que Urrutia “é o presidente eleito e será assim, esteja ele na Venezuela ou em qualquer lugar do mundo”.

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Ela também afirmou que, apesar da saída do líder da PUD do país, cujos detalhes serão divulgados “no devido tempo”, a “agenda e a estratégia permanecem as mesmas” e serão desenvolvidas com “inteligência, resiliência, audácia e prudência”. “Se a saída de Edmundo muda alguma coisa, de alguma perspectiva, pode aumentar o risco para mim, não sei, mas, em todo caso, decidi ficar na Venezuela e acompanhar a luta daqui enquanto ele faz isso de fora”, reiterou.

A líder opositora reafirmou seu apelo às Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) e às diversas forças policiais para que “cumpram seu dever, que é defender a soberania popular, e não atuem em violação dos direitos humanos”. Machado fez as declarações durante a apresentação de um documento assinado por mais de 200 venezuelanos, representando diferentes setores e organizações, para reivindicar a vitória eleitoral de Urrutia.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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