Mário Fernandes, suposto autor de golpe de Estado, se reuniu com Bolsonaro em dezembro de 2022

Mário Fernandes, suposto autor de golpe de Estado, se reuniu com Bolsonaro em dezembro de 2022


Plano teria sido desencadeado a partir de uma reunião na casa do General Braga Netto, então candidato a vice na chapa do ex-presidente

Marcelo Camargo/Agência Brasilgeneral Mário Fernandes
Fernandes, que ocupava o cargo de secretário executivo da Secretaria Geral da Presidência, possuía acesso irrestrito ao Palácio do Planalto

A Polícia Federal trouxe à tona revelações alarmantes sobre um suposto plano de golpe de Estado, envolvendo figuras de alto escalão do governo anterior. Mário Fernandes, apontado como o autor do plano, teria se reunido com o então presidente Jair Bolsonaro nos dias 8 e 17 de dezembro, conforme registros de entrada no Palácio da Alvorada. Fernandes, que ocupava o cargo de secretário executivo da Secretaria Geral da Presidência, possuía acesso irrestrito ao Palácio do Planalto. Durante esse período, o plano de golpe foi impresso em várias ocasiões, incluindo 9 de novembro e 6 e 16 de dezembro.

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Apesar das reuniões, Bolsonaro não é investigado no caso. A investigação da Polícia Federal também destaca a presença de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e do Tenente-Coronel Rafael Martins, que foi preso e é considerado um dos organizadores do plano. O golpe visava impedir a diplomação da chapa eleita pelo Tribunal Superior Eleitoral, com ações extremas como o envenenamento de figuras políticas, incluindo o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, o presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin.

A Polícia Federal continua a investigar o caso, e Mauro Cid pode perder sua delação premiada. O plano teria sido desencadeado a partir de uma reunião na casa do General Braga Netto, então candidato a vice na chapa de Bolsonaro. As investigações estão em andamento para identificar outros envolvidos no plano. A delação de Mauro Cid, que será ouvida no Supremo Tribunal Federal, é crucial para desvendar mais detalhes.

*Com informações de Luciana Verdolin





Fonte: Jovem Pan

Política