Pasta divulgou um plano de reestruturação que prevê reajuste no efetivo das Forças Armadas; mudanças fazem parte de um esforço do governo para reduzir gastos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, retomaram as discussões sobre cortes de gastos no governo, com um foco especial no Ministério da Defesa. A reunião, que ocorre hoje, tem como objetivo principal definir o tamanho da redução de despesas, que deve incluir uma revisão significativa dos benefícios concedidos aos militares. Entre as propostas em análise, está a limitação do valor do fundo de pensão para até 35% do salário e o aumento da idade mínima para a reserva remunerada de 50 para 55 anos. Além disso, o governo considera retirar o direito à pensão para familiares de militares que foram expulsos. As informações foram divulgadas pelo site G1.
Essas mudanças fazem parte de um esforço mais amplo do governo federal para reduzir as despesas em R$ 70 bilhões entre os anos de 2025 e 2026. O ministro Haddad se reunirá com o presidente Lula nesta quinta-feira (21) para discutir as contribuições do Ministério da Defesa nesse processo de enxugamento de gastos. O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e os chefes das Forças Armadas foram consultados sobre as medidas, após o pedido do presidente para que o setor fosse incluído nos cortes.
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A pressão do mercado financeiro sobre o governo para anunciar ações que ajudem a atingir a meta de déficit zero nas contas públicas, estipulada pelo Arcabouço Fiscal, tem sido intensa. A indefinição sobre o assunto tem impactado a alta do dólar em relação ao real, gerando instabilidade no mercado. A expectativa é que as medidas discutidas hoje possam trazer mais clareza e estabilidade ao cenário econômico, acalmando investidores e contribuindo para um ambiente financeiro mais previsível.
*Com informações de André Anelli
*Reportagem produzida com auxílio de IA