Ministério Público de São Paulo e Gaeco denunciam GCMs por tráfico de armas e formação de milícia

Ministério Público de São Paulo e Gaeco denunciam GCMs por tráfico de armas e formação de milícia


Ação é um desdobramento de uma operação realizada na semana passada para desarticular ecossistemas de tráfico de drogas na Cracolândia

TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDOForças de segurança realizam operação policial na região da Cracolândia
Forças de segurança de São Paulo realizam operação policial na região da Cracolândia

Quatro guardas civis metropolitanos foram denunciados sob acusação de formação de uma milícia na região central de São Paulo. A denúncia foi feita pelo Ministério Público de São Paulo e pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). A ação é um desdobramento de uma operação realizada na semana passada para desarticular ecossistemas de tráfico de drogas na Cracolândia, controlados por facções criminosas, como o PCC (Primeiro Comando da Capital). O MP denunciou dois GCMs e dois ex-guardas por atuarem em uma milícia que operava na Cracolândia. Além disso, outros três agentes e um ex-agente foram denunciados por comércio ilegal de armas. Segundo o Ministério Público, os guardas civis metropolitanos pressionavam e extorquiam comerciantes em troca de segurança privada. Eles exigiam pagamentos para garantir proteção em uma área conhecida pela insegurança e frequentes saques a lojas.

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Dos denunciados, quatro estão presos, alguns detidos durante a operação do Ministério Público. A denúncia afirma que os guardas exigiram vantagens indevidas, consistentes em taxas de proteção ou segurança privada. A Prefeitura de São Paulo informou que protocolou um pedido na Justiça para atuar como assistente de acusação no processo. A gestão municipal também declarou que alguns dos acusados já estavam exonerados e que os demais foram afastados até a conclusão do processo. A prefeitura reforçou seu compromisso com a transparência e a legalidade, destacando que não tolerará desvios de conduta entre seus servidores.

*Com informações de Beatriz Manfredini





Fonte: Jovem Pan

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