Ministro das Relações Exteriores do Irã diz que ataque com míssil balístico foi ‘legítima defesa’

Ministro das Relações Exteriores do Irã diz que ataque com míssil balístico foi ‘legítima defesa’


Oficial iraniano também reiterou que a resposta do país a Israel será ‘mais dura’ se o Estado judeu atacar a república islâmica como revide dos mísseis de terça (1)

AHMED JALIL/EFE/EPAApoiadores das Brigadas do Hezbollah carregam fotos do falecido líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, do falecido vice-líder das Forças de Mobilização Popular do Iraque, Abu Mahdi al-Muhandis, e do comandante iraniano Qasem Soleimani, durante um protesto contra a morte do líder libanês
Desde julho, Israel matou o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, na capital iraniana, e assassinou o líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, em Beirute

O ministro das Relações Exteriores do Irã descreveu o ataque com mísseis balísticos contra Israel como autodefesa. Abbas Araghchi fez os comentários em uma entrevista à televisão estatal iraniana na quarta-feira (2) em Teerã. “Enviamos uma mensagem ao lado americano por meio da Embaixada Suíça, sugerindo que não se envolvam na história”, disse Araghchi. “Confrontaremos e responderemos a qualquer terceiro que entre em qualquer operação contra nós em apoio ao regime sionista e teremos uma resposta esmagadora”.

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Ele também reiterou que a resposta do Irã a Israel será “mais dura” se Israel atacar o Irã para revidar os mísseis de terça. Segundo os militares israelenses, o Irã disparou cerca de 180 mísseis, mas a maioria foi interceptada pela defesa aérea. Outros caíram no centro e no sul do país, acrescentaram. Os israelenses foram orientados a se protegerem em abrigos antiaéreos por mais de uma hora, enquanto durou o ataque. Não houve relatos imediatos de vítimas em Israel, mas um palestino foi morto por estilhaços do míssil na Cisjordânia ocupada. O ataque derrubou a suposição israelense de que o Irã havia sido dissuadido pelos danos cada vez maiores de Israel contra o Irã e seus aliados nos últimos meses. Desde julho, Israel matou o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, na capital iraniana, e assassinou o líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, em Beirute.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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