Morador de São Leopoldo se emociona ao falar sobre desastre no RS: ‘Perdi tudo’

Morador de São Leopoldo se emociona ao falar sobre desastre no RS: ‘Perdi tudo’


Daniel Daut falou à reportagem da Jovem Pan News sobre luta para encontrar segurança para sua família nos andares superiores de edifícios próximos

Reprodução/Jovem Pan NewsDaniel Daut, morador de São Leopoldo, conta o drama de sua família à Jovem Pan News
Daniel Daut, morador de São Leopoldo, conta o drama de sua família à Jovem Pan News

A cidade de São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre, está vivenciando uma das mais severas enchentes já registradas em sua história. A calamidade afetou mais de 80% da população local, conforme informações divulgadas pela prefeitura. As águas, que invadiram diversas ruas, deixaram veículos completamente submersos e forçaram moradores a uma busca desesperada por auxílio. Entre os muitos afetados, Daniel Daut compartilhou o relato angustiante da perda de sua casa e da luta para encontrar segurança nos andares superiores de edifícios próximos, ainda não atingidos pela enchente. “Na minha casa eu perdi tudo, só salvei o carro.” Apesar do cenário de destruição, Daut se mostrou esperançoso, graças à onda de solidariedade que se formou em resposta à tragédia. Ajuda tem chegado de várias partes do país, incluindo doações de alimentos, medicamentos e a presença de voluntários, evidenciando um espírito de união em meio ao caos. “Tem muita violência, muito vagabundo por aí. É muito triste, tem gente pior que nós em outras regiões da cidade, com água até o telhado. Vai demorar para recuperar esse Estado. Mas a gente tem força, tem garra”, disse o morador, que mora com a mulher e os dois filhos (uma menina de 8 anos e um adolescente de 16).

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A situação é ainda mais preocupante devido às previsões de mais chuvas na região, o que pode agravar o já crítico cenário de inundações. A lentidão no escoamento das águas, que já perdura por uma semana, eleva o risco de novos alagamentos. A crise também trouxe à tona críticas à atuação do poder público, especialmente no que tange à infraestrutura de drenagem inadequada e ao suporte emergencial insuficiente às vítimas. Em contrapartida, a mobilização comunitária, com voluntários e bombeiros dedicando-se ao resgate e apoio aos afetados, destaca-se como um ponto de luz em meio à adversidade.

*Com informações da repórter Beatriz Manfredini





Fonte: Jovem Pan

Brasil