Para incluir população trans, STF determina uso do termo ‘parturiente’ na declaração de nascimento

Para incluir população trans, STF determina uso do termo ‘parturiente’ na declaração de nascimento


Antes dessa decisão, a DNV utilizava exclusivamente o termo ‘mãe’, o que gerava dificuldades para homens trans que se tornaram pais

SUAMY BEYDOUN/AGIF/AE/Código imagem:21862221° Parada do Orgulho LGBT de São Paulo
Mudança na delcaração de nascimento visa garantir a inclusão da população transexual

O Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão importante ao determinar que a Declaração de Nascido Vivo (DNV) deve incluir os termos “parturiente/mãe” e “responsável legal/pai”. Essa mudança visa garantir a inclusão da população transexual e foi resultado de uma ação proposta pelo Partido dos Trabalhadores (PT), que buscava eliminar os constrangimentos enfrentados por pessoas trans no sistema de saúde pública. Antes dessa decisão, a DNV utilizava exclusivamente o termo “mãe”, o que gerava dificuldades para homens trans que se tornaram pais. A DNV é um documento fundamental, pois é necessário para a emissão da certidão de nascimento e para o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), o que torna a inclusão dos novos termos ainda mais relevante.

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O relator do caso, ministro Gilmar Mendes, já havia estabelecido em 2021 que o Ministério da Saúde deveria adotar os termos “parturiente” e “representante legal”. Essa decisão foi reafirmada em julho de 2024, mas na sessão realizada em 17 de outubro, Mendes concordou em adicionar também os termos “mãe” e “pai”, garantindo que aqueles que preferem esses termos não sejam excluídos. Além disso, o STF enfatizou a importância de assegurar que a população LGBTQIA+ tenha acesso igualitário às políticas públicas de saúde, assim como todos os cidadãos brasileiros.

Publicado por Sarah Paula

*Reportagem produzida com auxílio de IA





Fonte: Jovem Pan

Política