Polícia Federal ouve depoimentos de seguranças do STF que estavam de plantão durante atentado

Polícia Federal ouve depoimentos de seguranças do STF que estavam de plantão durante atentado


Um deles relatou um encontro direto com o suspeito, que ameaçou detonar explosivos caso houvesse aproximação; polícia militar também foi ouvido

WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDOEntorno do Supremo Tribunal Federal (STF) é isolado após pelo menos duas explosões
Atentado ocorreu na última quarta-feira (13)

A Polícia Federal segue firme na investigação do atentado que abalou a Praça dos Três Poderes, em Brasília. O foco atual está na coleta de depoimentos de testemunhas e envolvidos, com o objetivo de esclarecer os detalhes do ocorrido. Nesta sexta-feira (15), dois seguranças do STF (Supremo Tribunal Federal) e um policial militar que estiveram presentes no momento do ataque foram ouvidos. Um dos seguranças relatou um encontro direto com o suspeito, que ameaçou detonar explosivos caso ele se aproximasse. Diante da ameaça, os seguranças seguiram o protocolo de segurança do Supremo, recuando imediatamente.

As investigações trouxeram à tona que o suspeito havia alugado um imóvel na cidade de Ceilândia, localizada a cerca de 20 km de Brasília. Além disso, ele adquiriu explosivos em uma loja local, gastando aproximadamente R$ 1.000. O proprietário da loja relatou que o homem não apresentou sinais de nervosismo durante a compra. O caso está sendo tratado como um ato terrorista e é conduzido pela Divisão de Enfrentamento ao Terrorismo da Diretoria de Inteligência da Polícia Federal.

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As autoridades suspeitam que o atentado foi meticulosamente planejado ao longo de meses e pode estar vinculado a discursos de ódio contra as instituições. Por isso, deverá ser incluído em um inquérito que faz parte de uma investigação mais ampla sobre atos tidos como antidemocráticos, sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes no STF. Tanto a Polícia Federal quanto o Supremo consideram que o atentado pode ter ligações com os eventos de 8 de Janeiro.

*Com informações de Janaina Camelo





Fonte: Jovem Pan

Política