Fenômeno climático é caracterizada pelo resfriamento das águas superficiais do oceano Pacífico equatorial, o que provoca mudanças na circulação atmosférica tropical; estação é marcada por um aumento nas chuvas
Começa neste domingo (22), às 09h44, a Primavera, que traz a expectativa de uma melhora na umidade do ar, especialmente com a influência do fenômeno La Niña. Recentemente, algumas áreas do Brasil foram beneficiadas por chuvas, sinalizando o início da nova estação. Essas precipitações são vistas como um indicativo de que os níveis de umidade podem se aproximar do que é considerado normal. A estação anterior, o inverno, foi severamente impactada pelo fenômeno El Niño, que trouxe condições desfavoráveis, resultando em secas intensas em várias regiões do país. Com a presença do La Niña, as expectativas são de que a situação de seca extrema, que tem afetado o Brasil, comece a se reverter. Esse fenômeno climático é caracterizada pelo resfriamento das águas superficiais do oceano Pacífico equatorial, o que provoca mudanças na circulação atmosférica tropical.
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Agora, coma chegada da nova estação, o país se prepara para enfrentar uma variedade de condições climáticas, com ênfase em ondas de calor e anomalias nas chuvas. Tradicionalmente, a primavera é marcada por um aumento nas chuvas e nas temperaturas em várias partes do Brasil, mas a influência do La Niña pode alterar esse padrão habitual. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou um prognóstico que indica um aumento significativo nas temperaturas e irregularidade nas precipitações, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, onde a escassez de água pode comprometer a qualidade do solo.
Na Região Norte, as previsões apontam para um aumento nas temperaturas e uma redução nas chuvas, o que eleva o risco de queimadas, especialmente no mês de outubro. Já no Nordeste, a transição para meses secos após o término da estação chuvosa deve resultar em temperaturas superiores à média, impactando a vida cotidiana e a agricultura local. A Região Sul também enfrentará desafios climáticos, com algumas áreas apresentando chuvas abaixo do esperado. No entanto, o Rio Grande do Sul pode se beneficiar de precipitações mais regulares, o que pode ajudar a mitigar os efeitos da seca em outras partes do país.
O Inmet destaca que a primavera será caracterizada por ondas de calor, que podem ter sérias consequências para a saúde pública e a produção agrícola. Para que uma onda de calor seja reconhecida, é necessário que a temperatura permaneça pelo menos cinco graus acima da média por um período de cinco dias ou mais, o que pode intensificar os riscos de queimadas e afetar a segurança alimentar. Com a chegada da primavera e a iminente atuação do La Niña, é importante que os setores agrícolas e de abastecimento de água estejam atentos às previsões climáticas. A variação nas chuvas pode afetar diretamente a produção rural e a disponibilidade de recursos hídricos, exigindo planejamento e adaptação por parte dos agricultores e gestores.
Publicado por Sarah Américo
*Reportagem produzida com auxílio de IA