Regulamentação das bets deve ser discutida após eleições municipais

Regulamentação das bets deve ser discutida após eleições municipais


Barroso, presidente do STF, destacou que já existem resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o tema

Rosinei Coutinho/SCO/STFLuís Roberto Barroso em sessão plenária
As apostas foram legalizadas em 2018, mas a regulamentação das regras só ocorreu no ano passado

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, anunciou que a regulamentação das apostas será adiada para depois das eleições municipais. Barroso destacou que já existem resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o tema e que há discussões em andamento no Congresso Nacional, como o Projeto de Lei das Fake News, que ainda não foi definido. O ministro criticou as redes sociais por propagarem desinformações e ofensas, ressaltando a necessidade de regulamentação para proteger a democracia. Em agosto deste ano, antes do bloqueio da rede social X, os ministros Dias Toffoli, Luiz Fux e Edson Fachin, relatores de ações sobre o tema, solicitaram um julgamento conjunto dessas ações. A data para esse julgamento ainda não foi marcada, mas as ações discutem a responsabilidade das plataformas de redes sociais por conteúdos prejudiciais.

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Na Câmara dos Deputados, o deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), sugeriu a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar apostas ilegais e casas de apostas online no Brasil. Ayres destacou a falta de regulação do setor e a necessidade de garantir transparência. No Senado Federal, ocorre uma CPI de apostas esportivas, comandada pelos senadores Jorge Kajuru e Romário, que pediram a prorrogação da comissão até dezembro devido ao impacto do calendário das eleições municipais e do recesso parlamentar. As apostas foram legalizadas em 2018, mas a regulamentação das regras só ocorreu no ano passado. A partir de outubro, apenas empresas autorizadas poderão operar no Brasil, conforme o Ministério da Fazenda.

Publicado por Luisa Cardoso





Fonte: Jovem Pan

Política