Ricardo Nunes pretende se reunir com Flávio Dino para discutir serviços funerários em São Paulo

Ricardo Nunes pretende se reunir com Flávio Dino para discutir serviços funerários em São Paulo


Decisão do STF invalida reajustes após concessões; prefeito de São Paulo argumenta que correção inflacionária foi de apenas 4% e que município oferece um desconto de 25% para funerais sociais

ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDORicardo Nunes participa do Summit CBF Academy
Ricardo Nunes afirma que mudança feita pelo STF pode ter consequências adversas para a população paulistana

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), procura o diálogo com o ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), para abordar a recente decisão judicial que impacta o reajuste dos preços dos serviços funerários na cidade. Nunes expressou suas preocupações ao ministro, criticando o que considera ser uma manobra política do PCdoB (Partido Comunista do Brasil), que solicitou a revisão da decisão na Corte. O prefeito está determinado a esclarecer a Dino, a quem chamou de “figura sensata e bem-intencionada”, que a mudança proposta poderia ter consequências adversas para a população paulistana.

A decisão do ministro estipula que os preços dos serviços funerários em cemitérios privatizados na capital paulista devem permanecer os mesmos que eram antes das concessões. No entanto, a prefeitura argumenta que o contrato com o setor privado já mantém os preços congelados desde 2019, com uma correção inflacionária de apenas 4%. Nunes defende que a decisão do ministro não levou em conta que a correção proposta é inferior à já praticada e que a prefeitura oferece um desconto de 25% para funerais sociais, beneficiando as famílias de menor renda.

Atualmente, a gestão de 22 cemitérios e crematórios públicos da capital está sob a responsabilidade de quatro empresas privadas, com concessões que se estendem por 25 anos. De acordo com o Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo, a administração privada triplicou preços dos enterros e cremações. Antes da privatização, segundo a entidade, o custo de um pacote de serviços para enterro na categoria popular era de R$ 428,04, mas, após a concessão, o valor teria subido para R$ 1.494,14.

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A prefeitura, por sua vez, defende que os preços praticados são justos e que a decisão do STF não reflete a realidade dos contratos firmados. Nunes está empenhado em demonstrar que a administração municipal tem buscado equilibrar os interesses públicos e privados, garantindo que os serviços funerários permaneçam acessíveis à população.

*Com informações de Beatriz Manfredini

*Reportagem produzida com auxílio de IA





Fonte: Jovem Pan

Política