Roger Machado celebra campanha de superação do Internacional após enchentes no Rio Grande do Sul

Roger Machado celebra campanha de superação do Internacional após enchentes no Rio Grande do Sul


Líder no segundo turno do Brasileirão, o clube gaúcho vem de uma série invicta de 16 jogos; “não é proibido sonhar”, disse o treinador colorado, se referindo ao título do campeonato

Divulgação/InternacionalRoger Machado
Na tabela geral, o Inter ocupa o terceiro lugar, com 65 pontos, cinco atrás dos líderes Palmeiras e Botafogo, que jogam nesta terça-feira (26)

O Internacional faz uma das campanhas mais surpreendentes deste Brasileirão. Após ser diretamente afetado pelas trágicas enchentes do Rio Grande do Sul, entre abril e maio, o clube gaúcho se reergueu na temporada, ostenta uma série invicta de 16 jogos e até sonha com o título. A reação se consolidou neste segundo turno, do qual é o líder. Na tabela geral, o Inter ocupa o terceiro lugar, com 65 pontos, cinco atrás dos líderes Palmeiras e Botafogo, que jogam nesta terça-feira (26). Os três clubes, porém, contam neste momento com o mesmo número de jogos: 35.  No entanto, o time gaúcho poderá ser superado na tabela pelo Fortaleza, que soma 64 pontos e receberá o Flamengo também nesta terça.

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“Matematicamente, ainda é possível (pensar no título). A diferença diminuiu, mas precisamos fazer nossa parte. Propus aos atletas fazer nossa parte. O objetivo foi atingir o mais rápido os pontos a Libertadores e ter chances de brigar pelo título. Não é proibido sonhar. Trabalhamos com os pés no chão. A cada boa atuação solidificamos o trabalho e colocamos pressão em quem está à frente”, disse o técnico Roger Machado, no fim de semana. O que faz o Inter sonhar com a taça são os dois confrontos diretos que ainda terá pela frente nesta reta final do Brasileirão. O primeiro será contra o Botafogo, atual vice-líder, na penúltima rodada.

A partida final será diante do Fortaleza, que ocupa o quarto lugar da classificação neste momento. Mas, mesmo que não alcance o sonho do título, o Inter já tem motivos para comemorar. No total, o clube ficou 70 dias sem jogar no Beira-Rio e quase 120 dias sem treinar em seu centro de treinamento, o Parque Gigante. Ambos ficaram semanas debaixo d’água. Naquele período, o Inter se viu obrigado a atuar em 11 jogos por nove cidades distintas desde a retomada.

Para treinar, fez seguidas hospedagens em Itu, interior de São Paulo, e utilizou a estrutura do Alvorada, local onde estão alojadas as categorias de base, para as atividades diárias.”Estamos comprometidos em assegurar a sustentabilidade financeira do Internacional, superando os desafios e construindo um futuro sólido”, declarou o presidente Alessandro Barcellos, se referindo à perda estimada de R$ 90 milhões em razão dos estragos causados pela enchentes na infraestrutura do clube. A conta também inclui perda de sócios e aumento de custos operacionais, com as viagens, treinos e jogos longe de Porto Alegre.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Matheus Lopes





Fonte: Jovem Pan

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