São Paulo registra mais de 700 obras públicas paradas ou atrasadas

São Paulo registra mais de 700 obras públicas paradas ou atrasadas


Segundo levantamento feito pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, prejuízo pode atingir até R$ 30 bilhões; problemática se estende por 288 dos 645 municípios do Estado

TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDOImagem de drone mostra cratera aberta em pista da Marginal do Tietê, sentido Rodovia Ayrton Senna, depois que o rompimento de uma galeria de esgoto fez ceder parte do asfalto ao lado de canteiro de obras da Linha 6-Laranja do Metrô
Projetos afetados incluem desde a construção de ferrovias e rodovias até a expansão de linhas de metrô e CPTM

As cidades paulistas registraram 734 obras atrasadas ou paralisadas que já consumiram cerca de R$ 15,4 bilhões dos cofres públicos, com estimativas que o prejuízo total possa atingir até R$ 30 bilhões, segundo levantamento feito pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP). O relatório aponta que, dessas obras, 262 encontram-se atrasadas, enquanto 472 estão paralisadas. Essa problemática não se limita apenas à capital paulista, mas se estende por 288 dos 645 municípios do Estado, abrangendo áreas do litoral, interior e da região metropolitana. Os projetos afetados incluem desde a construção de ferrovias e rodovias até a expansão de linhas de Metrô e CPTM, sem deixar de lado importantes obras nas áreas de educação, saúde e segurança pública.

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Um dos exemplos mais notórios dessa situação é a obra da linha 5-lilás da CPTM, cuja finalização estava prevista originalmente para 2014. O que começou com um orçamento de R$ 191 milhões, já ultrapassou a marca dos R$ 363 milhões. A expectativa é que a gestão atual, mesmo não sendo responsável pelo início de muitas dessas obras, forneça um panorama claro sobre os esforços para resolver os atrasos e paralisações. O TCE-SP enfatiza a importância de atualizações sobre o progresso dessas obras, indicando a necessidade de uma gestão mais eficiente e transparente.

Publicado por Luisa Cardoso





Fonte: Jovem Pan

Brasil