Ucrânia pressiona UE para poder usar armas ocidentais na Rússia

Ucrânia pressiona UE para poder usar armas ocidentais na Rússia


Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, renovou o apelo esta semana, após os bombardeios russos de segunda e terça-feira

EFE/EPA/RUSSIAN DEFENCE MINISTRY HANDOUTNão divulgado (Federação Russa), 19/08/2024.- Uma imagem estática de folheto retirada de um vídeo de folheto fornecido em 19 de agosto de 2024 pelo Ministério da Defesa da Rússia mostra um militar russo disparando um lançador de granadas automático russo AGS-17 'ÄòPlamya'Äô em direção a posições ucranianas em um local não divulgado. De acordo com o Ministério da Defesa da Federação Russa, o número de mortos entre as tropas russas em meio à ofensiva ucraniana em andamento na direção de Kursk chega a cerca de 3.800. (Rússia, Ucrânia)
A Ucrânia exige insistentemente o fim das restrições para atacar “alvos militares legítimos” na Rússia

O ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, pediu nesta quinta-feira (29), em Bruxelas, aos países da UE para que pressionem os Estados Unidos a levantarem as restrições que os impedem de usar suas armas contra alvos em território russo. “Peço à UE que desempenhe um papel e diga com firmeza e clareza que algo precisa ser feito”, disse Kuleba ao chegar a uma reunião de ministros do bloco europeu. Vários países, incluindo os Estados Unidos, ainda mantêm restrições à utilização de armas que fornecem à Ucrânia, especialmente mísseis de longo alcance, para evitar uma escalada do conflito iniciado em fevereiro de 2022. A Ucrânia exige insistentemente o fim das restrições para atacar “alvos militares legítimos” na Rússia, lembrou Kuleba, como as bases aéreas de onde decolam os aviões que bombardeiam o território ucraniano. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, renovou o apelo esta semana, após os bombardeios russos de segunda e terça-feira contra cidades e infraestruturas ucranianas, especialmente a rede elétrica.

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Os Estados Unidos concordaram em levantar parcialmente estas restrições, mas apenas para que a Ucrânia se defendesse de ataques de territórios russos próximos da fronteira e da linha da frente, como é o caso, por exemplo, de Kharkiv. O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, disse ser a favor do fim de todas estas restrições, mas vários países, incluindo Itália e Hungria não concordam. Kuleba também indicou que discutirá com seus homólogos europeus os atrasos nas entregas de armas prometidas a seu país, incluindo mísseis Patriot, essenciais para a defesa aérea da Ucrânia.  “Prometeram mísseis Patriot, mas nenhum foi entregue”, lamentou, acrescentando que “alguns destes atrasos são excessivamente longos”.

Publicado por Luisa Cardoso
*Com informações da AFP





Fonte: Jovem Pan

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