União Europeia abre investigação contra Instagram e Facebook sobre desinformação eleitoral

União Europeia abre investigação contra Instagram e Facebook sobre desinformação eleitoral


Vários líderes políticos expressaram preocupação com a possível manipulação de opiniões por parte da Rússia; esta é a 5ª investigação oficial da Comissão Europeia no âmbito da entrada em vigor da nova Lei de Serviços Digitais, no ano passado

Lionel BONAVENTURE / AFPMeta multada
“Iniciamos o procedimento contra a Meta para garantir que sejam adotadas medidas eficazes”, declarou o comissário europeu para o Mercado Interno

A Comissão Europeia, o Executivo da UE, abriu uma investigação nesta terça-feira (30) contra as redes sociais Instagram e Facebook, suspeitas de não respeitarem suas obrigações na luta contra a desinformação antes das eleições europeias de junho. Vários líderes políticos expressaram preocupação com a possível manipulação de opiniões por parte da Rússia. “Esta Comissão adotou as ferramentas para proteger os cidadãos europeus da desinformação e da manipulação por parte de terceiros países”, afirmou a presidência da instituição. “Se suspeitamos de uma violação das regras, atuamos. É sempre assim, mas especialmente em um período de eleições”, acrescentou. Esta é a quinta investigação oficial iniciada pela Comissão Europeia no âmbito da entrada em vigor da nova Lei de Serviços Digitais, no ano passado, para lutar contra os conteúdos e produtos online ilegais.

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“Iniciamos o procedimento contra a (empresa matriz) Meta para garantir que sejam adotadas medidas eficazes, em particular para impedir que as vulnerabilidades do Instagram e do Facebook sejam exploradas por interferências estrangeiras”, declarou o comissário europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton. Na opinião da União Europeia, a Meta modera “de forma insuficiente” a publicidade e critica a divulgação de um grande número de anúncios que “representam um risco para os processos eleitorais”, afirmou. E mencionou especialmente “campanhas publicitárias relacionadas com a manipulação de informação do exterior”.

*Com informações de AFP





Fonte: Jovem Pan

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