Conselho de Segurança da ONU se reúne para votar projeto de resolução dos EUA para trégua em Gaza

Conselho de Segurança da ONU se reúne para votar projeto de resolução dos EUA para trégua em Gaza


Plano prevê um cessar-fogo de seis semanas acompanhado de um recuo de Israel das áreas densamente povoadas de Gaza e libertação dos reféns

Charly Teiballeau/AFPConselho de Segurança da ONU realiza uma reunião de emergência sobre o risco de fome e ataques a trabalhadores humanitários em Gaza, na sede da ONU
Conselho de segurança da ONU decide nesta segunda se aprova ou não projeto dos Estados Unidos

O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) se reúne nesta segunda-feira (10) para votar um projeto de resolução dos Estados Unidos para apoiar a proposta de cessar-fogo em Gaza e pedir ao Hamas que a aceite, anunciou a Presidência sul-coreana. A última versão do texto,”saúda” uma proposta de trégua anunciada em 31 de maio pelo presidente americano, Joe Biden. Também afirma, diferentemente das versões anteriores, que o plano foi “aceito” por Israel. O projeto de resolução insta o movimento islamista palestino Hamas a “também aceitá-lo e as duas partes a aplicarem plenamente os seus termos, sem demora e sem condições”. Em uma primeira fase, o plano prevê um cessar-fogo de seis semanas acompanhado de um recuo de Israel das áreas densamente povoadas de Gaza, a libertação de certos reféns sequestrados durante o ataque do Hamas e de prisioneiros palestinos detidos por Israel. O Hamas ainda não reagiu oficialmente à proposta.

cta_logo_jp

Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

Embora Biden tenha afirmado que o plano surgiu de Israel, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que pretende continuar a guerra até acabar com o Hamas. Desde o ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro e da resposta israelense em Gaza, o Conselho de Segurança tem lutado para se expressar de forma unida sobre o conflito. Depois de duas resoluções focadas principalmente na ajuda humanitária, no final de março finalmente exigiu um “cessar-fogo imediato” durante o Ramadã, com a abstenção dos Estados Unidos.

*Com informações da AFP





Fonte: Jovem Pan

Mundo