No “pior trimestre” para o Nubank, receita e lucro são recordes

No “pior trimestre” para o Nubank, receita e lucro são recordes


Instituições financeiras, em geral, sabem que o primeiro trimestre será de resultados mais pressionados. Seja pelo pagamento de bônus em alguns casos, seja pela pressão sobre a carteira de crédito, os números apresentados de janeiro a março costumam ser os mais fracos do ano.

Mesmo com todos esses senões, o Nubank é mais um banco a apresentar resultados fortes no período. A receita no primeiro trimestre cresceu 64% em 12 meses, para US$ 2,7 bilhões. A expansão é maior do que a do trimestre anterior, quando a expansão havia sido de 57%, para um recorde US$ 2,4 milhões nessa linha.

O lucro líquido de US$ 379 milhões superou o consenso da Bloomberg, que projetava US$ 336 milhões para o período de janeiro a março.

“O primeiro trimestre é o pior sazonal para o Nubank. Ele normalmente é mais fraco que os demais, mas, mesmo assim, a nossa rentabilidade e resiliência dos resultados foram altas”, diz Guilherme Lago, CFO do Nubank, ao NeoFeed.

O retorno sobre o patrimônio (ROE) do Nubank subiu de 23%, reportado no último trimestre, para 27% no primeiro trimestre de 2024. Se pegar apenas o Brasil, esse indicador de rentabilidade superou os 40%.

O que explica esse desempenho do Nubank é a estabilidade do custo de servir os clientes. Enquanto esse indicador tem ficado estável nos últimos trimestres, a receita média mensal por cliente ativo (Arpac, na sigla em inglês) mostra que o banco tem conseguido rentabilizar a sua base.

No primeiro trimestre deste ano, a Arpac do Nubank chegou a US$ 11,4, uma expansão de 30% em 12 meses. No fim de 2024, a receita média mensal por cliente ativo era de US$ 10,6.

*Reportagem em atualização





Fonte: Neofeed

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