Pipito, apontado como líder da maior milícia do Rio de Janeiro, é morto pela polícia

Pipito, apontado como líder da maior milícia do Rio de Janeiro, é morto pela polícia


Homem de 33 anos estava em uma casa simples na favela, acompanhado por dois homens que seriam seus seguranças, quando foi cercado por policiais civis

Reprodução/Policia Civilpipito rio de janeiro
Miliciano Rui Paulo Gonçalves Estevão, de 33 anos, conhecido como Pipito, é apontado como líder da maior milícia do Rio de Janeiro

O miliciano Rui Paulo Gonçalves Estevão, de 33 anos, conhecido como Pipito, apontado como líder da maior milícia do Rio de Janeiro, foi morto pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (7), em um tiroteio com a policiais na região da zona oeste da cidade. Segundo a polícia, ele é o sucessor de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, na liderança do maior grupo miliciano do Rio de Janeiro. Zinho se entregou à Polícia Federal em 24 de dezembro passado. Desde então, a quadrilha teria rachado – conforme a polícia, parte dela é liderada por outro miliciano, Paulo Roberto Carvalho Martins, o PL. Pipito estava em uma casa simples na favela, acompanhado por dois homens que seriam seus seguranças, quando foi cercado por policiais civis da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte). Segundo a polícia, eles reagiram, houve intenso tiroteio e os três suspeitos foram baleados. Nenhum policial se feriu.

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O trio ferido foi levado pelos policiais ao hospital municipal Rocha Faria. Segundo o hospital, Pipito já chegou morto. Os demais baleados chegaram conscientes à unidade de saúde e, segundo a polícia, não correm risco de morte. Contra um deles havia ordem de prisão em aberto. A ação da polícia foi comemorada pelo governador Cláudio Castro (PL) comemorou a ação da polícia. Nas redes sociais, escreveu que “nossa Polícia Civil deu mais um duro golpe contra criminosos que atentam contra a paz da população (…). O recado está dado: vamos continuar combatendo o crime de maneira implacável, seja milícia, tráfico ou qualquer grupo mafioso”. Após a morte de Pipito houve protesto na avenida Antares, uma das principais do bairro de Santa Cruz. Pelo menos um ônibus foi incendiado e outros dois foram usados para interditar a via. Até a publicação desta reportagem, não havia registro de feridos nem de presos. Pipito assumiu o comando da quadrilha após a prisão de Zinho, em dezembro de 2023.

*Com informações do Estadão Conteúdo





Fonte: Jovem Pan

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